Este blog foi criado e é mantido pela artista Fernanda Magalhães, inicialmente com o objetivo de divulgar o trabalho realizado durante sua atuação junto à Divisão de Artes Plásticas da Casa de Cultura da UEL de dez.2008 a jan.2011. Desta primeira etapa ficam os registros nas postagens realizadas sobre o período, momentos de memória deste importante trabalho realizado, mantendo a fonte para consultas e pesquisas. A partir de agora o blog se estende em novas conexões, buscando continuar na produção de encontros múltiplos, dando continuidade aos projetos de produção em arte. Divulgar, mostrar, expor, refletir, instigar e conectar múltiplos espaços das artes aglutinando eventos, projetos, oficinas, workshops e festivais realizados por todos os cantos e que se encontram aqui a partir de abril de 2011.

terça-feira, 24 de novembro de 2009


Lançamento do Cd 
"A Mulher das palavras" de Karen Debértolis
27/11 `as 20h
com: Fillipe Barthem, Rafael Fuca, Mizão e Leonardo Cacione
Casa de Cultura UEL/ Artes Plásticas
AV. JK, 1973

A jornalista e escritora Karen Debértolis lança seu primeiro cd na Casa de Cultura UEL_Artes Plásticas nessa sexta feira, dia 27 de novembro, às 20h. Nesse trabalho ela apresenta algumas letras inéditas e outras tiradas do seu livro Calidoscópio, publicado em 1995. Karen e Bruno Morais assinam o cd e contam com a participação dos músicos Mizão, Flávio Nunes, Leonardo Cacione, Filipe Barthem, Rafael Fuca, André Vercelino e Edna Aguiar.
O cd é resultado de um projeto aprovado pelo Promic em 2007. Segundo a escritora, essa produção estabelece uma relação intrínseca entre letra e música. . “Nesse projeto não houve a história de música de acompanhamento. O trabalho estabeleceu uma relação entre a vertente da ‘spoken words’ com o jazz, a MPB e o rock. Queria que os músicos tivessem uma compreensão do texto para criar as melodias, criar um diálogo, onde música e palavra se entretecessem”, defende Karen. A jornalista também se preocupou com sua preparação vocal, que contou com o apoio da cantora londrinense Meire Valdin.
O lançamento do CD “A Mulher das Palavras” será na forma de um pocket show, ou seja, um show de curta duração mas que promete envolver o público.



A Mulher das Palavras

A mente criativa da escritora e jornalista Karen Debértolis não para. Após o lançamento do seu último livro “A Estalagem das Almas”(2006), a escritora embrenhou-se em mais um projeto ousado. A gravação de um CD. “Meu sonho sempre foi ter uma banda”, brinca. “Logo após o lançamento da Estalagem, senti vontade de trabalhar com música”. 
De posse de textos, alguns inéditos, outros tirados do livro Calidoscópio (de 1995, com edição de autor esgotada), a escritora apresentou a proposta ao músico Bruno Morais. A partir daí o projeto ganhou corpo.
Em 2007, o projeto do disco foi aprovado pelo Promic. “Fui trabalhando a musicalidade das letras. Minha preocupação foi construir uma narrativa no disco”. À medida que o projeto avançava, Karen foi se preparando para a gravação. Uma delas foi buscar preparação vocal com a cantora londrinense Meire Valin.
Para a escritora, que trabalhou a literatura e a fotografia na “Estalagem das Almas”, existe uma sinergia também entre a música e a palavra. “Acredito que música e a palavra têm uma relação simbiótica. Nesse projeto não houve a história de música de acompanhamento. O trabalho estabeleceu uma relação entre a vertente da “spoken words” com o jazz, a MPB e o rock. Queria que os músicos tivessem uma compreensão do texto para criar as melodias, criar um diálogo, onde música e palavra se entretecessem”. 
Em setembro de 2007, Karen e Bruno Morais, que assina a produção do CD juntamente com Júlio Anizelli, fecharam dez músicas e entraram em estúdio para a gravação. Participaram do CD, os músicos Mizão, Flávio Nunes, Leonardo Cacione, Filipe Barthem, Rafael Fuca, André Vercelino e Edna Aguiar. A gravação foi feita no PlayRecPause Studio. “Fizemos a gravação nos moldes da década de 70. Gravamos primeiro a voz, e depois pusemos todos os músicos no estúdio para gravar juntos, ao vivo”, conta ela. 
“Foi uma Jam  Session como nos  tempos da “Slam Poetry”. O CD tem humor, mas também é profundo, sincero, corajoso. Às vezes, o disco também é bastante minimalista, outras é dançante, mas é uma dança lânguida, calma, contemplativa”, diz Bruno Morais.

Segundo Júlio Anizelli, um dos produtores do CD, a produção fez o caminho inverso de uma produção convencional, onde já existe uma trilha, uma melodia. “O Bruno fez o direcionamento para os músicos e o que aconteceu foi uma criação coletiva, mas com as texturas e cores propostas pelo diretor. O resultado foi um casamento muito interessante”, conta.
Como a Estalagem foi um trabalho mais denso, de mais fôlego, Karen Debértolis quis realizar em seguida, um projeto mais alegre, mais colorido.  “O CD é uma narrativa literária, afinal é uma publicação, que será distribuída por uma editora (Travessa dos Editores), com um tom mais contemporâneo”.  

Juntamente com a produção do disco, o projeto envolve ainda, palestras na UEL e na Biblioteca e a gravação de um videoclipe pela Kinoarte.
Fazem parte do projeto, as Escutas Comentadas. Os eventos acontecem na casa de Cultura – UEL/ Artes plásticas nos dias 03 às 19h, e no dia 11 de dezembro às 19h. No sábado, dia 12 a escuta será na Biblioteca Pública, às 10h30, na sala de Multimeios.

Para ouvir algumas faixas do CD, acesse:

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